O Pix, novo sistema de pagamento instantâneo do Banco Central (BC), entrou em vigor ontem para toda a população e somou mais de 1 milhão de transações até as 18 horas. Em valores de transferência, foram R$ 777,3 milhões movimentados, com valor médio foi de R$ 773,43.
De acordo com o BC, no primeiro dia de funcionamento do sistema, foram registrados apenas “incidentes pontuais”.
“A avaliação do Banco Central é que o primeiro dia de operação ampla do PIX transcorreu de forma absolutamente normal, com incidentes pontuais esperados para o primeiro dia de operações amplas, e com números expressivos, comprovando a efetividade do novo meio de pagamento e o enorme interesse dos usuários”, informou o órgão por meio de nota.
O sistema está disponível para clientes de 734 bancos, corretoras e instituições financeiras que operam no país. Já são 73,1 milhões de chaves cadastradas.
O principal objetivo do sistema é aumentar a digitalização das transações financeiras no Brasil. Segundo o BC, a adesão também ajudará a aumentar a competição no mercado financeiro e reduzir o uso de papel moeda.
Com o lançamento do novo sistema de transferência bancária, o mercado espera que o Pix seja o grande substituto de DOCs e TEDs, já que o sistema é gratuito e está disponível a qualquer hora, sete dias por semana.
Além disso, o Pix também servirá para efetuar compras on e offline. Por ser instantâneo, as trocas devem ocorrer em até 10 segundos.
Quem pode usar o PIX
O Pix está autorizado a ser usado por todas as pessoas e empresas que tiverem contas correntes em instituições financeiras do país.
De acordo com o Banco Central, 734 instituições terão o PIX disponível para toda a base de clientes a partir desta segunda-feira. Outras 19 não realizaram todos os testes durante o período de operação restrita e, portanto, retornaram à etapa de homologação, não ofertando o PIX nesse momento.
Para as pessoas físicas, antes de usar o serviço é preciso cadastrar uma Chave PIX, que é uma ‘identificação’ no sistema.